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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Revoltas urbanas na República Velha: a revolta da vacina e a revolta da chibata.

O que foi a “República Velha?”

  • A república velha inicia com a Proclamação da República e vai até 1930, após o presidente Washington Luís ter sido deposto (e este ser o início da Era Vargas). Durante esse período, o Brasil é governado por uma elite, formada por pecuaristas e donos de fazendas. O povo foi deixado completamente de lado, pois esta elite favorecia apenas a si e a seus interesses econômicos.


A Revolta da Vacina.

  • Local: Rio de Janeiro
  • Ano: 1906
  • Motivo: o governo de Rodrigues Alves adotou a política de vacinação forçada para combater a varíola. A capital do país foi “atacada” por diversas epidemias e pela varíola o governo promoveu a vacinação. O povo se manifestou por diversos motivos: a vacina, obrigatória, fez com que grupos encarregados promovessem a vacinação nos bairros e utilizassem violência para isso.  Grupos monarquistas aproveitaram a falta de conhecimento da população sobre o assunto e estimularam a rebelião. A elite, seja no poder ou como oposição, não fazia a mínima questão de deixar o povo a par do assunto. A população se revoltou, enfrentou a polícia. Após toda a confusão, prisões e etc, a vacinação foi concluída e a varíola foi eliminada da cidade.

A Revolta da Chibata.

  • Local: iniciou em Minas Gerais, depois “partiu” para o Rio de Janeiro.
  • Início: 22 de novembro de 1910.
  • Motivo: Os marinheiros se revoltaram contra os maus tratos (algo comum naquela época na marinha). Apesar de ter sido uma revolta que começou contra castigos determinados ao marinheiro Marcelino Menezes, a revolta vinha sendo preparada há meses e com boa organização dos marinheiros, que dominavam outras embarcações cada vez mais rápido. Com canhões apontados para o Rio de Janeiro, marinheiros exigiam o fim dos castigos, agressões físicas e melhoria na alimentação. O governo de Hermes da Fonseca foi obrigado a atender às reivindicações e a conceder a absolvição aos líderes do movimento. Apesar de terem eliminado a ‘chibata’, os líderes foram presos e muitos morreram torturados. O principal líder, o marinheiro João Candido, acabou sendo absolvido em 1912.

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